Platão, 428-347 a.C., filosofo grego, O Banquete
Quando qualquer amante tem a sorte extrema de encontrar a sua outra metade, ficam os dois tão intoxicados com afeto, com amizade, e com amor, que não suportam ficar sem se verem um único instante. Platão, O Banquete
O amor dorme na terra nua, às portas das casas, ou nas ruas profundas por de baixo das estrelas do céu, partilhando sempre a pobreza da sua mãe... No espaço de um dia ora se revela vivo e brilhante, ora à beira da morte.Platão, O Banquete
O amor é pobre, magro, mal apresentado, sem sapatos, sem domicilio, sem outra cama que a terra, dormindo sobre as estrelas, sem cobertores, junto das portas e nas ruas, irremediavelmente miserável, imitando a sua mãe. Platão O Banquete
No mesmo dia, ao mesmo tempo, o amor é florescente,pleno de vida, e tudo o que é grandioso abunda nele, antes de desaparecer e morrer, antes de reviver de novo. Platão, O Banquete
Como o pai, o amor está constantemente na pista do que é belo e bom; é másculo, empreendedor, robusto, hábil caçador que sua sem cessar o artificio; cioso do saber, usa todos os estratagemas para o ter, passando toda a vida a filosofar, encantador, mágico, palavroso. Platão, O Banquete